quinta-feira, 31 de março de 2016

Beer Tour BH

Beer Tour by Robrigo Lemos


O Beer Tour é um roteiro de divulgação da cultura cervejeira de Minas Gerais que existe desde 2011. Fazemos visitações às principais microcervejarias de Belo Horizonte e região, incrementadas por almoços cervejeiros, degustações e informações relativas ao processo de produção de cervejas.

Teremos o nosso próximo tour no dia 16 de abril, onde visitaremos duas das cervejarias que estão revolucionando a cena mineira: Capa Preta e Koala San Brew! E lá vocês poderão ainda encher seus growlers com as cervejas que gostarem mais!

Visitaremos também o Hipper Frios, onde teremos nossa feijoada cervejeira. O valor por pessoa é 200,00, incluindo as degustações nas cervejarias, o almoço e o translado entre os locais.

Nos encontraremos às 8:30 da manhã no Hipper Frios, na Rua Alberto Cintra, 32, União, próximo ao Minas Shopping. Ao fim do roteiro retornaremos pra lá para o nosso almoço cervejeiro! A previsão de término é por volta de 3 da tarde.

Para fazer a reserva basta me mandar um email para rjlemosarq@yahoo.com.br solicitando os dados para depósito.

Aqui vai também o link para o vídeo do Beer Tour para você saber um pouco mais sobre o passeio: http://vimeo.com/36103784. Você pode encontrar mais informações no meu blog também, o Beer Architecture (beerarchitecture.wordpress.com).

Qualquer dúvida estou à disposição!

Grande abraço!!!

Rodrigo J. Lemos
Zitólogo e Beer Sommelier
beerarchitecture.wordpress.com
(31) 99978-9713

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terça-feira, 29 de março de 2016

Yo Yo Contest 2015

Nos tempos do Yo-Yôs

Bora beber e vivenciar os meus tempos de colecionador de tampinhas para trocar por ioiôs Coca-Cola, da linha  "Professional".

Depois do que vi abaixo e da minha idade, decidi que o melhor é aposentar-me.






quarta-feira, 23 de março de 2016

XI Encontro Nacional das ACervAs

Festival das ACervAs terá espaço para divulgação de trabalhos científicos


Objetivo é incentivar o aprimoramento técnico e inovação através do apoio à pesquisa por cervejeiros e acadêmicos
Durante o congresso realizado durante o XI Encontro Nacional das ACervAs, cervejeiros e pesquisadores terão espaço para apresentar seus estudos envolvendo o processo de produção de cerveja. A seleção inicia no próximo dia 5 de março e estará disponível até o dia 19 do mesmo mês.
Ao todo, 8 trabalhos serão selecionados, sendo 2 em formato de palestras, que serão apresentadas durante o congresso, e 6 pôsteres, que ficarão expostos no hall das palestras, com tempo para apresentação por seus autores.
Podem se inscrever cervejeiros caseiros e pesquisadores cujos trabalhos sejam relacionados à produção de cerveja. Os trabalhos selecionados levarão em conta a aplicabilidade na produção caseira, a inovação e o impacto da pesquisa.

Principais Datas

  • 05/03/2016 – Lançamento do Hotsite do XI Encontro Nacional
  • 19/03/2016 – Prazo limite para inscrições dos trabalhos
  • 20/03 a 14/04/2016 – Seleção dos trabalhos pela banca avaliadora
  • 15/04/2016 – Anuncio dos selecionados no hotsite e Facebook da ACervA Carioca
Fonte: http://goronah.blog.br/2016/eventos/festival-das-acervas-tera-espaco-para-divulgacao-de-trabalhos-cientificos


segunda-feira, 21 de março de 2016

Fabrica de Bebidas e Garrafas Açoreana

Vídeo antigo mostra o processo de fabricação de garrafas e refrigerantes em Minas Gerais

Durante minhas pesquisas em torno de meu mais novo livro que narra a história da cerveja em Minas, sempre deparo com surpresas inimagináveis. No meio dessas pesquisas encontrei um vídeo bacana postado pelo historiador Julio Cesar Fleming Seabra que mostra o progresso da indústria de bebidas em Passa Quatro, Estado de Minas Gerais.

É um filme pequeno, porém riquíssimo para a história em Minas.

Assista! Vale a pena!


sexta-feira, 18 de março de 2016

Cervejas Democrátricas

A Democracia pede uma cerveja!

Quando o caos pede um pouco de comédia, há especialistas para movimentar o tema. Veja os novos rótulos criados na internet com nomes prá lá de inusitados! Outros nomes que surgiram, de acordo com o Estado Demoncrático de Direito foram: "LambiCunha", "RenAmber", "SamAle", "Witririca", "SarnAle", "Kolschonaro".





segunda-feira, 14 de março de 2016

Cervejaria Canoinhense

Ministério pede modernização 
de Cervejaria

Órgão quer a adequação da produção de acordo 
com suas normas
Priscila Noernberg

A história e a cultura canoinhense foram desrespeitadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em 16 de novembro do ano passado, fiscais do órgão notificaram a Cervejaria Canoinhense e exigiram “a adequação da produção” da bebida de acordo com as normas do Ministério. As cervejas são produzidas da mesma forma e com os mesmos equipamentos há mais de um século no estabelecimento.

O produto artesanal ainda hoje é feito como na época em que seu Loeffler era vivo. Desde que ele faleceu, há cinco anos, dona Gerda cuida do empreendimento. Aos 91 anos, é ela quem atende muitas vezes os fregueses em um dos poucos pontos turísticos que o município ainda preserva. Gerda recebeu com tristeza a notificação do Ministério, mas argumenta que a família busca uma forma de viabilizar a continuidade da tradição.

A justificativa do Ministério é que a maneira como a cerveja é feita pode gerar contaminação: “a produção é uma riqueza histórica e cultural de Canoinhas e é lamentável que estejam fazendo isso com a Cervejaria”, destaca Viviane Bueno, gestora da Fundação Cultural Helmy Wendt Mayer. A família pediu à Justiça um prazo maior de adequação a fim de garantir a continuidade da produção.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Concurso Brasileiro de Cervejas

Os grandes vencedores do Concurso Brasileiro de Cervejas 2016
O Concurso Brasileiro de Cervejas foi realizado no Festival Brasileiro de Cervejas que ocorreu na semana passada. Das mineiras, tivemos a Cervejaria Backer como destaque. Confira os principais ganhadores:
CERVEJA DO ANO

1º lugar: Red "Meth", da Cervejaria Maniba (RS)
Estilo: Belgian-Style Flanders Oud Bruin or Oud Red Ale

2º lugar
RedCor Ryequeoparta, da Cervejaria Araucária (PR)
Estilo: Rye Beer

3º lugar
Urwald Dortmunder Export, da Cervejaria Urwald (RS)
Estilo: Dortmunder/European-Style Export
CERVEJA EXPERIMENTAL
1º lugar: Backer Reserva, da Cervejaria Backer (MG)
Estilo: Old Ale


2º lugar
Seven'r Inn, da Cerveja Ópera (SP)
Estilo: Brazilian Beer

3º lugar
Backer Julieta, da Cervejaria Backer (MG)
Estilo: Belgian-Atyle Fruit Beer
CERVEJARIA DO ANO
1º - Cervejaria Tupiniquim, Porto Alegre (RS)
2º - Cervejaria Heilige, Santa Cruz do Sul (RS)
3º - Cervejaria Bodebrown, Curitiba (PR)
Um brinde aos ganhadores! Um brinde à Backer!

segunda-feira, 7 de março de 2016

Impostos e cerveja


Queremos pagar mais impostos ao governo: saiba como.

Desde 2014, venho pesquisando e escrevendo o meu mais novo livro que trata da história da cerveja em Minas Gerais. Apesar das fontes serem escassas e fragmentadas essas se tornaram fundamentais para chegarmos a conclusões importantes que merecem a devida menção.

Um dos dados mais relevantes refere-se ao levantamento feito pelo escritor Rodolpho Jacob em 1910, que elencou o número de cervejarias existentes em diversas cidades mineiras na primeira década. Seu apontamento mostrou a existência de mais de 80 microcervejarias. Juntas investiram mais de um milhão e trezentos mil Réis, produziam na ordem de um milhão e quinhentos mil Réis e geravam mais de 200 empregos diretos. Além das cervejas, muitas ainda fabricavam águas gasosas, refrigerantes, licores e xaropes. (Outra indústria imponente era a do setor de vinhos. O número de vinhedos e suas respectivas produções chegaram a superar o Estado do Rio Grande do Sul – isso é um assunto para outra pauta).

A partir da década de 1930 as cervejarias praticamente se extinguiram. Na década de 1960, havia menos do que meia dúzia, produzindo o básico dos produtos – cerveja pilsen. As marcas que dominavam o mercado mineiro eram do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em 1980, Minas Gerais passou a ter somente duas fábricas – uma unidade da Ambev na cidade de Juatuba e uma fábrica da Kaiser na cidade de Divinópolis. E só. A cultura em fazer cerveja pelo pequeno produtor havia virado pó.

Em 1997, a Cervejaria Krug Bier reabriu o mercado das pequenas fábricas. Isso foi um avanço. Em 2017 a indústria microcervejeira mineira completará 20 anos e Minas Gerais não terá mais do que trinta e poucas fábricas desenvolvidas por microempresários.

Paira a seguinte questão: Por que não há um crescimento exponencial? O que aconteceu? Onde está o espírito do empreendedor? A resposta é simples. Segundo meu amigo e guru Hermógenes Ladeira, uma cervejaria é composta de dois elementos básicos: “água e imposto”. Água é um elemento cada vez mais escasso e caro, pois quem determina a sua taxação é o governo; o imposto também é determinado por esse mesmo ente, e para o tributo não há saída senão pagá-lo. A conclusão que se chega é que cervejaria é hoje e sempre será uma política de governo. O restante é risco do empresário.

Na turbulência fiscal e do setor público que vivemos hoje, a maré não está nada favorável para quem quer crescer ou enveredar-se nesse mercado. O empreendedor cansou-se de tanto risco e de tanto imposto, ou melhor, de tanta “imposição” e tanta “exposição”. Os impostos somam, aproximadamente, 56% do preço do produto final. (E para variar aumentaram mais 2% do ICMS para a “erradicação da pobreza”). Não há quem aguente. Em suma, a Curva de Laffer para o cervejeiro está empenada ao extremo para os impostos. Trabalha-se demais para pagar o “Custo Brasil” minando todo e qualquer entusiasmo. Apesar da súplica que setor pede aos deputados e senadores, esses ainda acreditam que os tributos desse segmento é “dinheiro fácil”, e o que se vê e o que se prevalece é a lei do menor esforço. É pura água no chope.

Sempre citei em minhas palestras e treinamentos que há espaço para pelo menos 400 microcervejarias em Minas Gerais, num Estado com mais de 850 municípios. Se a classe política entender que microcervejaria é uma microempresa e que ajudar o setor a crescer reduzindo as alíquotas, esse arrecadará mais impostos, principalmente por meio do surgimento de novas fábricas. 

O microcervejeiro é antes de tudo um apaixonado pelo que faz e tem vontade de crescer. Reduzindo os impostos a arrecadação aumentará – isso é uma questão de tempo. Se for por ganho de escala, o cervejeiro quer e vai pagar mais impostos. A velha solução de Luiz XV em aumentar alíquotas não dá mais.


Muitos desejam e querem entrar nesse mercado, de forma séria, competitiva e perene. Todavia, se a linha de pensamento político continuar nesse ritmo, pelo visto a turma do investimento irá prolongar o seu período de quaresma. Ficaremos nas trinta e poucas microcervejarias mesmo. Só daqui a vinte anos, talvez.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Brasil Kirin

Os caçadores de problemas da Brasil Kirin


Fábrica da Brasil Kirin em Itu (SP)
Por Aline Scherer (São Paulo)
Há oito anos, a fabricante de bebidas Brasil Kirin — a então Schincariol — decidiu que seria importante aumentar a eficiência de suas 13 fábricas. Nelas, entre outros problemas, desperdiçava-se água, cerca de 30.000 produtos saíam das fábricas com defeitos por ano e dezenas de funcionários eram envolvidos em acidentes.
Entre as diferentes metodologias disponíveis para melhorar essa situação, os executivos da companhia escolheram a técnica japonesa “gestão produtiva total”, conhecida pela sigla TPM, do termo em inglês. Trata-se de um método que torna os funcionários de uma empresa aptos a identificar desperdícios, falhas e oportunidades de melhoria na operação.
Foi com a ajuda desse método que um gerente de qualidade da companhia e operadores da fábrica descobriram por que algumas garrafas de refrigerante chegavam aos consumidores com menos gás, o que gerava reclamações. O grupo levantou hipóteses, fez simulações e resolveu o problema ao colocar uma camada extra de vedação dentro das tampinhas.
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Recentemente, a experiência nas fábricas passou a servir de referência para a resolução de problemas também nos escritórios da companhia. Veja como a metodologia foi implantada e os resultados.

1. Disseminadores

A companhia comunicou aos funcionários das 13 fábricas a adoção da metodologia japonesa de gestão e convocou 10 gerentes de cada fábrica para um treinamento de 15 dias. Eles viraram instrutores e têm de garantir que 40% dos funcionários sejam especialistas na ferramenta.

2. Comitês de área

Cada fábrica tem oito comitês, como o de manutenção preventiva e o desegurança e meio ambiente. Um comitê é formado por 10 pessoas, que se reúnem semanalmente para monitorar o desempenho de indicadores, identificar desvios e falar sobre soluções.

3. Grupos de trabalho

Para tratar de temas mais complexos ou emergenciais das fábricas, comitês com funcionários de diferentes unidades são formados em caráter temporário. Em 2015, por exemplo, um grupo foi criado para lidar com o aumento do preço de energia.

4. Boas práticas

Uma vez que o problema é resolvido e a solução implementada, os detalhes do processo são documentados e alimentam um banco de dados de boas práticas. Os melhores casos vão parar nos murais da empresa e são compartilhados em reuniões e conferências.

Resultados

Entre 2008 a 2015, A empresa registrou economia de 19% de água e 21% de combustível, e a taxa de acidentes diminuiu 80% — o equivalente a 250 ocorrências a menos por ano. As reclamações no serviço de atendimento ao consumidor caíram 99% e a produtividade das fábricas aumentou 17% — o correspondente a uma produção adicional de 12 dias.

Ambev

A Ambev de Olho

por  redator chefe da revista Exame


A cervejaria Ambev, maior empresa do Brasil em valor de mercado, está de olho no segmento de sucos naturais. Como é de seu estilo, a empresa pretende crescer nesse nicho por meio de aquisições. 

Depois de vasculhar o mercado, a Ambev abriu negociações para a compra da carioca Do Bem. Fundada em 2007 pelo empresário Marcos Leta, a Do Bem fatura cerca de 200 milhões de reais vendendo sucos com apelo natural que custam 10% mais que os dos concorrentes. 

A aquisição marcaria a entrada da Ambev num segmento dominado por empresas como Coca-Cola e Britvic. No último ano, a Ambev acelerou sua diversificação ao comprar as cervejarias artesanais Colorado e Wals. Procurada, a Do Bem nega qualquer negociação e a Ambev não comenta.

Fonte: http://exame.abril.com.br/blogs/primeiro-lugar/2016/02/25/a-ambev-de-olho-na-fabricante-de-sucos-do-bem/
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