Mercado de refrigerantes artesanais
Neofeed mencinou em um recente artigo que diz o seguinte: “sucesso nas redes sociais o
refrigerante da casa é a nova cerveja artesanal”.
Conhecida como soda italiana, a bebida a base de xarope água
com gás ganha os restaurantes brasileiros não demora muito a dor de soda
fenômeno nos Estados Unidos também chega ao Brasil.
Antes do jovem editor deste pequeno blog citar a reportagem, fiquei agraciado com o seu conteúdo, pois retrata muito bem o consumo do jovem brasileiro que se é um pouco diferente do consumidor adulto acima dos 40 anos.
Essa geração teve, em sua infância, o refrigerante visto como um "prêmio a ser consumido", somente nos fins de semana. Se tratava de uma iguaria da criançada. Talvez essa dificuldade de poder tomar um refresco gasoso, fez com que o brasileiro pós-40 anos tenha apegado ao um refrigerante, sobretudo (e curiosamente) os regionais.
Apesar das grandes engarrafadoras como Coca-cola e Ambev, pequenos fabricantes de refrescos mantêm a tradição ou ainda marcaram época. Quem é de Minas Gerais por exemplo, não abre mão
do refrigerante Mate Couro, do Artemis, do Guaranita, do Abacatinho, do Mineirinho,
do Guarapan, etc, em uma festa de aniversário ou ainda tem saudosismo dos refrigerantes Gato Preto, Alterosa, Cacique; do Crush, do Baré, do Del Rey, do Guaraná Rádio e tantos outros que marcaram a memória.
Reproduzindo o artigo, é dito neste que, o brasileiro é louco por
refrigerante. A bebida responde por 79% dos produtos em álcool produzidos no
país, o que inclui toda sorte de sucos industrializados, água de coco e até
kombucha, segundo levantamento do Ministério da Agricultura.
Assim como houve uma onda de produção de cerveja artesanal,
que ainda não acabou, refrigerantes sem garrafa, rótulo, ou tampinha, tem
conquistado espaço nas mesas dos restaurantes lanchonetes e bares de grandes
centros brasileiros, especialmente do Rio de Janeiro e em São Paulo.
A onda é global no relatório de tendências Pinterest Predicts2025, divulgado no começo do ano, A Rede Social Pinterest prevê que os
millennials e a geração z farão os refrigerantes saírem das latinhas, um
movimento nostálgico, escorada e receitas caseiras. O termo “refrigerante de
frutas”, atesta o estudo, registrou um aumento de 185%, nas buscas, enquanto
termo “refrigerante caseiro” cresceu 40%. (...)
Receitas próprias
Xaropes prontos como os das marcas Monin e Fabbri, muito usados pelos bartenders, oferece uma vasta gama de sabores. Mas os chefes de restaurantes gastronômicos, aqueles que se destacam pela cozinha criativa, não desperdiçam a chance de produzir a própria receita. E não importa de que país vem a inspiração.Meus comentários: Já produzi diversos refrigerantes com a linha de xaropes Monin,
cuja loja em Belo Horizonte, fui convidado a conhecê-la. Dos mixes efetuados usei
água gasosa, em três formas: a água em garrafas pet tradicionais, adquiridas em
supermercados; a água fabricada sob pressão em container específico como o Soda Stream; ou ainda, sob envase direto em barril, passando por chopeira e bombeamento
em gás carbono em cilindro a dois (2) bar de pressão. Esse último, tirar o refrigerante diretamente do barril inox, (semelhante
a um post-mix) ficou surpreendente. Gelado a 0grau Célsius, pronto para consumo, na dose certa. A experiência tem sido positiva também para bebidas com adição de álcool, como gin, vodka ou ainda a nossa tradicional cachaça. Algo bem no estilo RTD - Ready to Drink.
Saiba mais em: Sucesso nas redes sociais, o refrigerante da casa é a nova "cerveja artesanal" - NeoFeed